Setup Básico da Mesa de Jantar

agosto 17, 2012 às 12:28 am | Publicado em Processo Seletivo, Rotina, Tripulantes | Deixe um comentário
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Como dá pra ver no desenho acima, esse é o setup formal mais sofisticado de uma mesa de jantar. Os garfos sempre à esquerda, as facas e a colher de sopa do lado direito. Os talheres de sobremesa acima. Na quina, à direita, as taças, com a mais baixa do lado de fora e a mais alta perto do centro. Na quina, ao lado esquerdo o bread plate e a faca da manteiga, que também pode vir um pouco mais abaixo, onde está o guardanapo. Se o serviço é à americana, onde o prato vem montado e decorado da cozinha, o guardanapo fica no centro, sobre o sousplat ou service plate. A ordem dos talheres é simples, organizado de fora para dentro.

Mas e a ordem da comida? Primeiro vem o pão, para que a pessoa não fique com tanta fome até que ela faça o pedido e o prato venha da cozinha. Depois vem a entrada, que pode ser uma salada ou uma sopa (creme ou consomé, você sabe a diferença?). Depois o prato principal, que pode ser massa, peixe, frango, carne ou vegetariano. E por último a sobremesa. Conforme a pessoa vai comendo, os pratos e talheres sujos são retirados, permanecendo apenas o que ainda vai ser utilizado. Ao final do serviço, permanecem somente as taças e os guardanapos sobre a mesa.

O Que Estudar Para a Entrevista?

agosto 16, 2012 às 10:27 pm | Publicado em Processo Seletivo | 1 Comentário
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As pessoas sempre entram aqui em busca de informação, e as perguntas são quase sempre as mesmas. Então, aos poucos, eu vou respondendo o que eu mais ouço por ai. A campeã é: o que eu devo estudar para a entrevista?

Bem, se você está aplicando para o restaurante, saiba falar o básico em inglês. Como taças, talheres, guardanapo e nomes de comida. É super importante você saber:

– o setup básico de uma mesa;

– pratos são servidos pelo lado direito e retirados pelo esquerdo, sempre!

– saiba ao menos um tipo de dobra de guardanapos;

– a ordem dos pratos: entrada, prato principal e sobremesa;

– as crianças devem ser servidas primeiro, depois os mais velhos, começando pelas mulheres e por último, os homens;

– o protocolo correto da abertura de uma garrafa de vinho;

– um pouco sobre vinhos, alguns tipos de uvas mais conhecidos e o que combina com carne, peixe e frango;

– alguns principais tipos de salada, massas, carnes e sobremesas;

Em breve vou fazer um postzinho me aprofundando mais no setup da mesa e nos vinhos, ok? Enquanto isso, vai estudando…

Cruzeiro Com Neve?

agosto 15, 2012 às 1:13 am | Publicado em Navios, Roteiro | Deixe um comentário
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Sim! Não é só de praia que vivem as cias de cruzeiros marítimos. É claro que a maior parte deles navega no verão, tanto que quando a temporada está fraca no hemisfério norte, devido ao frio que começa a chegar, quase todas as cias mandam parte de suas frotas para o hemisfério sul, onde o verão já chegou, e Caribe,  onde sempre é verão!

Mas nem todos os navios ficam onde está o calor, existem cruzeiros especiais que fazem rotas como Antártida e Bálticos, onde o frio reina. A graça desse tipo de passeio é exatamente pela neve e pelos lugares por onde passa. A piscina e os decks exteriores do navios ficam em segundo plano.

Essa foto eu encontrei na página do Blog dos Cruzeiros, no Facebook, e é o navio Prinsedam, da cia Holland América, em uma viagem a Antártida.

Aula de Guardanapos

agosto 11, 2012 às 8:11 pm | Publicado em Rotina, Trabalho, Treinamento | 5 Comentários
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Quando eu era snack eu raramente dobrava os guardanapos de pano utilizados no buffet. Esse era o side job dos garçons. Que todo dia a noite, me traziam para que eu contasse e deixasse para o outro snack que preparava para o café da manhã. E mesmo quando sobrava pra mim, a gente só um dobrava um modelo, bem facinho. Eu adorava, e continuo adorando.

Como assistente, também faço pouco, pois esse é um dos duties do garçom. Mas como eu sou prestativa, adoro dobrar guardanapos (e principalmente, gosto de sair mais cedo!), sempre estava dobrando guardanapos no fim do jantar, para deixar a mesa pronta para o dia seguinte. Há algum tempo eu queria postar aqui as dobraduras que eu sei, mas nunca fiz um vídeo sobre. Aprendi a que nós usávamos no dia-a-dia e algumas a mais para divertir as crianças. Esse vídeo a baixo ensina as mais utilizadas. Serve para a galera que vai fazer entrevista. É sempre bom estar preparado!

É em espanhol, mas dá pra entender. A primeira é a pirâmide, que eu nunca usei a bordo, mas já vi em churrascarias aqui no Rio de Janeiro. A segunda é o chapéu do Papa. A terceira é o barquinho, que usávamos na Noite Tropical. A quarta é a vela, usada nas Noites de Gala. A quinta é o leque. A sexta eu não me lembro o nome. A sétima a gente chamava de servilleta de desayuno, pois usávamos no café da manhã. A oitava é a flor-de-lis. Da nona até o final são ais mais elaboradas, que eu também não utilizava a bordo. Deu pra aprender alguma coisa?

Vida a Bordo x Vida em Terra

agosto 9, 2012 às 11:47 pm | Publicado em Rotina, Saudades | Deixe um comentário
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Da primeira vez que desembarquei, quando terminei meu primeiro contrato em outubro de 2011, após 9 meses a bordo, assim que voltei a vida real, a impressão que eu tinha era que eu tinha apertado o botão de pause da minha vida e estava apertando novamente para que tudo voltasse ao normal. Só que não voltou… Analisando melhor, eu percebi que a impressão era de que só a minha vida estava no pause. Todas as outras pessoas que eu deixei em terra, viveram como sempre. Amigas se formaram, primos se casaram, irmãos se mudaram, e você não estava ali para acompanhar nada disso.

Só que a minha vida não estava no pause. Eu vivi muita coisa que eu não pude compartilhar com as pessoas que eu mais amo, a não ser pelas fotos e relatórios no Facebook. Mas em compensação, existiram muitas outras que estavam do meu lado em cada momento triste ou feliz desses 9 meses. Quando o primeiro contrato acabou, vieram as férias. A primeira semana foi ótima. Revi amigos, matei a saudade da família, comi tudo que eu tinha direito. A segunda semana veio já dando sinais de tédio. A terceira semana chegou eu comecei a enlouquecer. Tinha me acostumado com a loucura de trabalhar a bordo. Acostumada com as poucas horas de sono, não conseguia dormir como antes. Ficar sem fazer nada começou a me consumir. Antes de completar dois meses em casa, já estava a bordo novamente. Nova cia, novo barco, mesma vida agitada.

Outros seis meses se passaram. O segundo contrato passou como um cometa. Antes que pudesse perceber, já estava em casa novamente. E hoje, lendo um relato de um amigo que, assim como eu, curte e muito a vida a bordo, percebi que em terra a minha vida está no pause. A gente pode sim contar os dias para voltar para casa ao fim de cada contrato, mas no fundo adora estar ali. Podemos sim querer mudar de cia, de posição, mas o objetivo final é voltar aos barcos. Lá todos os dias são iguais, mas ao mesmo tempo são únicos. A bordo de um navio de cruzeiros eu cresci como profissional e como pessoa. E é lá que eu quero estar, ao menos por alguns contratos a mais. Meu botão de pause ainda está pressionado. Mas a carta de embarque e o ticket já chegaram. Agora é questão de tempo…

Atendimento Médico aos Tripulantes

agosto 4, 2012 às 10:19 pm | Publicado em Rotina, Tripulantes | 1 Comentário
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Já vi e ouvi muita gente reclamar do atendimento médico que é dado aos tripulantes a bordo dos navios de cruzeiro.  Eu, graças a Deus, posso contar nos dedos as vezes que fui ao centro médico a bordo. E, diga-se de passagem, sempre fui bem tratada.

O atendimento para tripulantes acontece em horários pré-estabelecidos. Se você tem dor, está gripado ou tem algum sintoma, deve ir nesses horários. Mas  em caso de emergência você pode ir a qualquer horário.

No meu contrato com a Costa, o médico era italiano como a maioria dos oficiais. E acontece que rola um preconceito de todo mundo com os brasileiros. Que nós não gostamos de trabalhar, entre outras coisas, e usamos o medical off como desculpa. Essa informação não é totalmente infundada, mas também não dá pra generalizar de maneira nenhuma. O que acontece é que certas funções o esforço é grande, e como o corpo não está acostumado surgem as dores. Alguns são mais fracos para dor, outros não. O que eu vi acontecer é o médico investigar um pouco mais para saber se as reclamações eram reais ou não.

Enfim, a minha única experiência com o centro médico na Costa me rendeu nada menos do que 3 dias sem trabalhar. Estava fazendo o turno na madrugada, então estava tirando o meu cochilo habitual antes de começar o turno e acordei com calafrios. Achei muito esquisito, mas meu termômetro não marcou febre. Me esforcei para ir trabalhar, mas devido aos calafrios tive que ligar para uma amiga para me ajudar a me arrumar. Quando fiz o check in para iniciar o turno, meu chefe, um indiano muito solícito, se espantou com a minha palidez e tremedeira. Como não era horário de atendimento médico, e eu não havia comido nada, me mandou ao refeitório para jantar, tomar uma coca-cola para ver se a pressão arterial normalizava e me mandou para a cabine, me deitar um pouco. Assim que comi e me deitei, os calafrios voltaram. Dessa vez meu termômetro marcou 41º C de febre. Resolvi ir ao médico. Pedi desculpas a enfermeira brasileira, pois sabia que não era o horário de atendimento para crew, mas que eu estava com febre realmente alta, e não sabia o porque. Quando ela mediu com o termômetro deles, viu que eu realmente não estava brincando. O médico, italiano, veio me examinar. Super solícito, me encheu de perguntas, pois eu tinha uma febre e nenhum outro sintoma a mais. A única hipótese que ele encontrou foi infecção urinária. Colhi material na hora. Mais 5 minutos, a enfermeira volta com o resultado positivo para infecção. Devidamente medicada para febre e para infecção, voltei ao restaurante para entregar a dispensa médica ao meu chefe, e passei os próximos três dias entre a cabine, o consultório médico e o refeitório. Como a febre não sumia, fiquei sem trabalhar três dias, até que ela desaparecesse por completo. Achei o atendimento e o tratamento digno. Médico e enfermeiras muitos solícitos.

Já na Pullmantur, fui duas vezes ao centro médico. A primeira foi somente para tomar a vacina contra a H1N1 que eles estavam disponibilizando. Como a minha anterior estava vencida, achei que poderia tomar outra. Já na segunda vez, foi um atendimento mesmo. Eu tenho asma, que normalmente não me incomoda quando eu estou a bordo. Mas, devido ao fato da minha cabine ter carpete, dessa vez ela foi um pouco mais cruel. Tanto que, assim que chegamos a Europa, meu remédio acabou. Eu estava em crise, e queria comprar outro remédio, então fui ao médico, dessa vez espanhol. Que, com a embalagem  do remédio que eu estou acostumada, fez uma rápida busca na internet e descobriu que o laboratório europeu da marca também fabricava por lá, mas que infelizmente ele não o tinha disponível a bordo. Me deu o receituário para providenciar a compra em uma farmácia em terra. E, como eu estava em crise, com muita dificuldade para respirar, me deixou lá fazendo uma nebulização. Nada extraordinário.

Eu, sempre fui muito bem tratada em ambas as cias. Mas também sempre evitei ao máximo ir ao centro médico. Nos dois contratos tive pequenos acidentes que poderiam ter sido tratados pelos médicos, mas que eu dei um jeitinho sozinha. Na Costa, preparando a festa da Independência Brasileira, prendi meu dedo em uma porta de correr, e consegui arrancar um pedaço da pele. Essa gracinha me rendeu uma cicatriz de 3cm no dedão. Creio que uns pontos seriam bem-vindos, mas devido a adrenalina da festa e ao fato de não querer ser aquela chata que vai ao médico por qualquer coisa, desisti. Já na Pullmantur, quebrei uma taça enquanto estava polindo, e cortei a mão em 4 lugares diferentes. Nenhum corte profundo, que eu tratei de esconder rapidamente para que nenhum supervisor me levasse ao médico. E ainda na Pullmantur, levei um tombo na entrada da dishwash, onde bati o cóxis no chão, e fiquei dolorida alguns dias. Mas nada sério… Afinal, acidentes de trabalho acontecem com muita frequência.

Pré-requisito: Língua Estrangeira

agosto 1, 2012 às 11:32 pm | Publicado em Processo Seletivo | Deixe um comentário
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Um dos pré requisitos para trabalhar a bordo é falar inglês. A exigência na maioria das cias é somente o inglês, em diversos níveis. Mas outras línguas é um diferencial. É de acordo com o seu inglês que a agência vai indicar a posição a bordo que mais de encaixa com você. Nem sempre a sua experiência em terra conta realmente. Somente em casos mais específicos como recepcionista e áreas administrativas.

Se o seu inglês é básico, normalmente a agência vai te colocar para as funções onde o contato com o público é pouco ou inexistente. Como nos restaurantes e bares de crew, staff e oficiais, ou na limpeza da área de crew ou ainda na cozinha.

Se o seu inglês é intermediário, você vai trabalhar diretamente com o público, mas em funções que não exijam tanta desenvoltura, como restaurante, bar e governança. Aqui, a sua experiência em terra ajuda.

Se o seu inglês é fluente, você vai trabalhar com o público em funções onde a troca de informações com o passageiro é muito importante, como recepção e animação. E aqui, a experiência prévia é tão ou mais importante que o inglês. Assim como, o conhecimento de outras línguas estrangeiras.

Mas repito o que já disse inúmeras vezes, varia entre as cias. Na minha experiência com a Costa, o inglês era muito importante, pois mesmo sendo uma cia italiana, o inglês é a língua oficial do navio. E mesmo que estejamos no Brasil onde temos passageiros que falam português, os treinamentos de departamento e de segurança, os meetings com a chefia e até a convivência com outros crewmembers dentro e fora do seu horário de trabalho são em inglês.

Já na Pullmantur o inglês não era tão imprescindível. Apesar da língua oficial também ser o inglês, devido ao fato da cia ser espanhola e ter muitos latinos, se fala muito espanhol, mesmo quando estamos no Brasil.

Em ambas as cias, eu usei todo o meu conhecimento de língua estrangeira com passageiros. Português, inglês, espanhol, italiano e quase nada de francês. Mas como eu trabalho no restaurante, e praticamente todo o staff da cozinha é de nacionalidade asiática (indianos, indonesianos e filipinos), o inglês foi essencial para poder me virar nos bastidores. E mega essencial para aprender todo o necessário no quesito segurança a bordo.

Acredito eu que, em cias de nacionalidades que se usam basicamente o inglês como as americanas Royal Caribbean e Disney Cruise Lines, o básico para eles não serve. Você deve saber algo entre o intermediário e o fluente, e principalmente saber o que chamamos de inglês instrumental, que são as palavras de uso cotidianos na sua função a bordo.

Horas Trabalhadas

julho 30, 2012 às 5:24 pm | Publicado em Trabalho | 1 Comentário
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Bom existem diferenças entre cias e ainda exceções, mas normalmente, quem é do setor do restaurante, trabalha todas as refeições. Café da manhã, almoço e jantar. O que dá cerca de 10h por dia. As vezes menos, as vezes mais. Na Pullmantur nós temos um time card, que é como um cartão de ponto, que sempre marcamos a hora do check in e do check out, todos os turnos, todos os dias. E no final de 7 dias, a gente entrega o preenchido, e começa um novo.

A escala sai de um dia para o outro. No final da noite, quanto o segundo turno do jantar está da metade para o final, a escala do dia seguinte é colocada no mural. Assim a gente já sabe qual os horários de café e almoço em que vamos trabalhar. O horário do check in para o jantar normalmente é o mesmo todos os dias, só muda caso haja algum meeting ou treino, então é colocado um aviso na hora do almoço nesse mesmo mural.

A carga horária é algo entre 2h e 2h30 no café da manhã. Mais 2h a 2h30 no almoço. E mais 5h30 no jantar, pois são dois turnos.  A carga horária do café da manhã e almoço, varia conforme a necessidade. Se há muito movimento, se trabalha mais. Mas se há pouco a se fazer, nos liberam mais cedo. Já no jantar, você pode ir embora quando termina o que tem que fazer.

Existe posições que trabalham mais horas e outras que trabalham menos. Assim como existem cargos que ganham mais e outros que ganham menos. E os horários de trabalho diferem muito de um departamento para o outro. Mas normalmente trabalha-se algo entre 8h a 12h quando se está a bordo. Sem dia de folga!

Nós do restaurante, o máximo que conseguimos, quando o maitre permite, é um luch off, que é um almoço livre.

Sea Fever

julho 28, 2012 às 7:22 pm | Publicado em Uncategorized | Deixe um comentário

by John Masefiedl’s
I must down to the seas again, to the lonely sea and the sky,
And all I ask is a tall ship and a star to steer her by,
And the wheel’s kick and the wind’s song and the white sail’s shaking,
And a grey mist on the sea’s face, and a grey dawn breaking.

I must down to the seas again, for the call of the running tide
Is a wild call and a clear call that may not be denied;
And all I ask is a windy day with the white clouds flying,
And the flung spray and the blown spume, and the sea-gulls crying.

I must down to the seas again, to the vagrant gypsy life,
To the gull’s way and the whale’s way where the wind’s like a whetted knife;
And all I ask is a merry yarn from a laughing fellow-rover
And quiet sleep and a sweet dream when the long trick’s over.

Minha Cabine no Sovereign

julho 8, 2012 às 12:04 am | Publicado em Navios | 6 Comentários
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Eu tive duas diferentes cabines. A primeira, das fotos, era menor e com uma localização duvidosa. Nós chamávamos, carinhosamente, o nosso corredor de favela. Lá era o lugar problemático. Sempre ocorriam vazamentos que alagavam o corredor, e às vezes até cabines. Então quando tive oportunidade, coloquei minhas coisas dentro da mala, e fomos eu e a cabinmatte para uma cabine melhor. Essa cabine era pequena, tanto que nem tínhamos cadeira, e um pouco quente. O que eu não curti é que tinha carpete no chão, ou seja, ruim de limpar. Perfeito para quem tem asma. NOT! E também nenhuma das gavetas tinha lugar para trancar com o cadeado, o que é bem ruim, já que moramos com alguém que não conhecemos e as pessoas que fazem manutenção podem entrar em nossa cabine a qualquer hora, mesmo que não estejamos por lá.

Mas também tinham coisas boas, como o frigobar! *_* Adorava ter a minha Coca-Cola e a minha água geladinha. Fora as coisinhas que comprava na rua como cream cheese, iogurte, suco e chocolate. Outra coisa boa é que a chave da cabine é o seu crew pass, ele funciona pra tudo, ai não precisa carregar mais de um cartão.  Nesse contrato, a minha chave nunca desmagnetizou. E eu só tranquei ela dentro da cabine uma vez em seis meses. É uma vitória, já que isso acontecia o tempo todo no contrato anterior. Rs.

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